segunda-feira, 26 de abril de 2010

A Viagem de Gonneville

Binot Paulmier de Gonneville foi um navegador francês, da Normandia, que percorreu as costas do Brasil no século XVI.
Seu relato sobre a viagem, publicado em 1869, se intitula: " Campagne du navire l´Espoir de Honfleur 1503-1505. Relation authentique du voyage du capitaine de Gonneville ès Nouvelles Terres des Indes. Publiée intégralement pour la première fois avec une introduction et des éclaircissements par M. d´Avezac. Paris: Challamel, 1869."
Descreve o primeiro encontro dos franceses com os índios americanos, precursor das narrativas de Thevet, Léry, Abbeville e D´Evreux.

Gonneville vendo que o tráfico de especiarias e riquezas vindo das índias Orientais dava um bom lucro resolveu também entrar nesse ramo, comprou um navio e contratou dois portugueses que já conheciam o caminho para lhe ajudar.
Ele carregou seu navio com munição para guerra, alimentos, remédios entre outras mercadorias diversas que serviriam como moeda de troca para quando chegassem a Índia. Levou consigo, também, 60 pessoas que cada qual foi purificado e santificado antes da viagem já que no navio não havia capelão.
Eles partem rumo ás índias em 24/06/1503.
Depois de 18 dias chegam ás ilhas Canárias, passam pela Barbaria na África do Norte e por Cabo Verde, onde trocam algumas de suas mercadorias e seguem rumo pela Costa da África.
No dia 12 de setembro ao atravessar a linha do Equador, acreditam, ver vários tipos de peixes e dentre eles, peixes voadores.
Por esse tempo, ocorre, o que eles caracterizaram por mal do mar, uma doença denominada escorbuto, causada por falta de vitamina C, na qual causa hemorragias e apodrecimento das gengivas.
Pensam ter cruzado o Cabo da Boa Esperança quando morre o piloto da embarcação. Perdem a rota e deixam o vento os levar se confortaram quando viram pássaros que vinham do Sul, e então no dia cinco de janeiro chegam a terra nova, ficam lá até julho, quando resolvem voltar a França, pois os tripulantes acreditam que aquele lugar não era navegado por cristãos.
Conversam com os índios da terra nova e lhe dão presentes, também conhecem habitações indígenas, viram seus utensílios e também notaram que em cada aldeia há um rei, presenciaram castigos à homens que batiam em mulheres. em 1504 constroem uma cruz para demonstrar cristandade e comemorar a Páscoa. Ao fim das comemorações e com o navio abastecido voltam a França levando consigo índios, que no qual prometeram ensinar artilharia e juraram voltar em 20 luas.
Em três de julho de 1504 partem da ditas Índias e depois de alguns dias são atormentados por uma febre maligna que mata índios, então houve a dúvida se eles deveriam ser batizados ou não, pois um índio depois de batizado se recuperou. Descobriram que a doença vinha da água pobre.
Provavelmente na Bahia desembarcaram para abastecer o navio e encontraram índios rudes e maus que mataram alguns dos homens do navio. Subiram um pouco pela costa e encontraram índios semelhantes, mas não receberam maus tratos, recarregaram o navio e partem levando dali dois índios que logo na primeira noite se lançaram ao mar e voltam nadando á terra. Quando cruzam a linha do Equador, houve algumas tormentas, acreditam estar em Ilhas Canárias, desembarcam em Ilha dos Açores para mais um reabastecimento de barco, e na volta ao mar foram surpreendidos por uma tempestade. Precisam parar na Irlanda para concerto do barco, na qual não resiste, muito pois foram atacados e tem-se o navio despedaçado, houve muitas mortes. Os homens que sobreviveram vieram por terra, aonde chegaram em 20 de maio de 1505 a Honfleur, a índios que os acompanhavam era muito bem olhado já que nunca antes havia estado um na França.
Como todos os diários de declarações da viagem foram perdidos, contou sua história à justiça a qual colocaram em presente declaração e assinam.

Referêcia:
será postada segunda-feira.

Trabalho de história:
Alunos:
Elthon Andrei Israel.
Luis Henrique Diel.
Ederson de Souza Netto.

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